terça-feira, 6 de julho de 2010

Terra: Planeta-água

"A única maneira de acabar com a água da Terra é acabando com o planeta" (Pedro Jacobi).

Em tempos de crises econômicas e ambientais, em meio a uma intermitente difusão de idéias sobre uma eventual escassez de água potável no planeta, -uma procura que sobrepõe a demanda - entre outros "alardes", é necessário se conscientizar sobre as verdades e falácias que contornam todo esse assunto que é de suma importância para a sociedade.

-

Planeta água?

Como já citado acima, a única forma de acabar com a água  é acabando com a terra. Emancipações vulcanicas, o corpo humano, o subterrâneo, a água está presente, em uma quantidade considerável, em todas estas composições. Só o corpo humano é composto, aproximadamente, por 75% de água. Por isso, afirmar que a água do planeta pode ter um fim é o mesmo que querer chegar a uma estrela em um dia. O que pode acontecer é uma "falta" de água potável (doce), agora, um mundo seco, sem água alguma, é completamente impossível.
Contudo, essa afirmação depende, crucialmente, de algo chamado "Ciclo hidrológico". Independente de estarmos falando de água doce ou salgada.





 Para que a água permaneça estável em todos os seus efeitos, é necessário que NÃO haja a menor alteração no ciclo apresentado: Precipitações (chuvas, neves, neblinas) > Absorção pelo solo  (Aquíferos)  - cuja a água é totalmente potável - / Simultaneamente a evapotranspiração das plantas (que resultam em chuvas) > Transporte para lagos, rios e bacias hidrográficas > Desaguamento no oceano > Evaporação ; Precipitações ...


Mas se olharmos profundamente, mesmo com essa constante manutenção, a água potável acessível - de rios, lagos - não passa de 2%, sendo boa parte presente nas geleiras. Em suma, vivemos em um mundo quase todo composto por água, e só utilizamos 2% dela.  
Um paradoxo que tiraria o sono de qualquer neurótico, porém,  é o quadro de nosso planeta a muito tempo, já que a quantidade de água  de hoje é praticamente invariável a uns 500 milhões de anos. O que muda é a forma com que ela é distrubuida no globo; juntando com a poluição, temos a impressão de que há falta de água, mas o que falta na verdade, é uma política de distrubuição igualitária deste recurso natural e uma maior consciência ambiental sobre a qual falaremos mais adiante.




E a poluição? 


Se por um lado, o cidadão é inocente pela falta d'água, por outro - nisso não há distinção de locais na sociedade -, ele é o principal causador da inapropriação da água, junto com sua "auxiliar", a poluição.
Sobre isso, a Dr.ª Sônia Lúcia Modesto Zampieron diz:


"A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. 
(...)
Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais.  
(...)
Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão."

-

Além de suas funções mais corriqueiras já citadas acima, a água também é funciona como "casa" - no caso de mares, rios, lagos - de muitos organismos, microorganismos etc.
 Por se tratar de um ecossistema, o funcionamento da água nos rios depende de uma harmonia entre os organismos que nela habitam. Desestabilizar essa harmonia de forma direta aos organismos ou no próprio meio, acarretará em grandes problemas.
Existem inúmeras formas de desestabilizar o ecossistema água, dentre os quais podemos citar:

-


(...)

sábado, 12 de junho de 2010